A entrevista rendeu ótimas declarações
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O Twitter da Casa do Saber, @CasadoSaber fez uma cobertura da entrevista de Rafinha Bastos a Celso Loducca por texto, expondo as melhores declarações de Rafinha. Confira a baixo as frases.
* "Muitos me chamam de comediante, muitos de facínora, coisa que ouço bastante."
* "Eu sou jornalista. O olhar jornalístico me faz ver coisas que a maioria não vê."
* "Eu era o cara que ficava no fundo da sala esperando o momento de fazer uma 'colocação'."
* "Meu pai ia na reunião de condomínio tirar sarro dos outros sem eles perceberem, sugerindo um Forte Apache para + segurança."
* "Todas as roupas que eu tenho eu ganhei. Eu herdei o camarim da 'Liga'. Eu acho que na verdade eu roubo."
* "Eu não carrego preconceitos, eu sempre circulei por diferentes meios, experimentei. O humor nunca foi defensivo pra mim."
* "O humor surgiu como vontade de falar. Falam de limites, o humor pra mim sempre esteve à beira deles."
* "Eu tenho momentos de 'chutador de balde', mas nunca criei com essa intenção. Infelizmente não tenho controle disso."
* em SP. Eu comecei mesmo na internet, rompendo a falta de espaço do RS."
* "A internet me deu um público de fora do RS e eu vim pra SP, porque o público parecia gostar mais de humor que gaúcho."
* "Eu descobri na Publicidade o meu porto seguro. Eu vim sem nada, pra ganhar a vida, e foi o que me bancou."
* "Meu primeiro emprego em SP foi num telesexo."
* "Eu ganhava 150 reais por hora e gravava os áudios sem medo de reconhecerem minha voz, pq quem eu conhecia não perguntaria."
* "De lá fui pra Publicidade e me dei bem, porque eu não tenho o treinamento do ator e passei a ganhar muito mais."
* "Morei nos EUA um tempo pra tentar ser jogador de basquete e lá eu descobri o stand up comedy. Achei aquilo genial."
* "O cara falava o que tava pensando, texto dele, e aqui ainda não era destaque. Eu achei que era um mercado."
* "Com a internet então, era melhor que o telefone do Ary Toledo, que demorava 5, 6 minutos pra contar uma piada."
* "Show pra 5 mil pessoas é legal porque dá muita grana. Mas eu prefiro falar pra 200, 300 pessoas no máximo."
* "Meu processo criativo é terrível, eu mostro as piadas pra minha esposa às 4h30 da manhã, eu durmo muito pouco."
* "É fácil fazer rir no stand up: é falar que uma é gorda, que a outra é velha, isso sempre faz rir."
* "Resta o comediante saber que o trabalho dele é criativo e ele não pode se castrar por patrocinadores, por quem apoia ele."
* "Fazer parte de uma empresa, como artista, tolheu minha liberdade e eu me recusei a participar disso."
* "Eu entendo o mercado, mas tive que escolher me ater ou abandonar o que eu acredito."
* "O meu financiador é o público. Antes da TV eu já fazia stand up."
* "Hoje eu nem faço mais shows: filho pequeno, viagens pro Pará... Vocês riem, fosse na TV e eu falasse isso dava processo!"
* "Processar não tem problema, faz parte de uma sociedade democrática."
* "Quando você joga luz e brinca com todos, não existe preconceito."
* "Acho hipócrita não incluir. Expor as feridas na TV ou no palco é dizer o que todos dizem em mesa de bar."
* "No Brasil o artista se leva muito a sério. Se você pensar no SNL americano, o artista vai lá rir de si mesmo."
* "Se eu sei que a piada já existe, eu nunca mais passo perto dela na vida. Coincidências acontecem, mas tem que ser original."
* "Eu dividi meu trabalho entre dois programas e o público me entendeu, mas a mídia me tratou como um esquizofrênico."
* "A imprensa se perdeu: 'quem é esse cara que faz piada de pedofilia e no dia seguinte denuncia a pedofilia?'"
* "Eu vivo um momento que daqui 10 anos eu vou ver como algo muito importante, porque eu vou chegar muito longe."
* "Não vejo o que passei com raiva, não me vitimizo, porque fazer isso é minimizar minha experiência."
* "Toda história tem dois lados e nenhum tá necessariamente errado. Não tenho raiva ou mágoa de ninguém."
* "O problema é que isso reflete nos meus amigos, que coloquei pra trabalhar comigo achando que tinha feito algo legal."
* "Sucesso é uma medida minha. Eu posso perder - e estou perdendo - popularidade, mas a medida do sucesso é minha."
* "A gente está vivendo um mundo de mentiras: é muito fácil mentir e agradar, evitar o conflito, por isso não julgo ninguém."
* "Eu sei que isso pode custar minha carreira, mas eu não vou falar o que querem só pra me dar bem."
* "Talvez eu estivesse me achando o rei da cocada. Comprei brigas desnecessárias."
* "O ódio movimenta uma reação muito mais do que o apreço, por isso acho que toda essa rejeição divulgada é maior que a real."
* "Mesmo a comédia, ninguém faz humor com coisa boa."
* "É importante valorizar nossa trajetória. Eu sei como eu cheguei aqui. Essa provação é muito interessante pra mim."
* "Cada um tem o seu limite. Vai chegar uma hora que você vai ver ou ouvir algo que não vai descer. É uma questão ética."
* "Eu sempre fiz a mesma coisa, dava a cara
pra bater mas de repente deixou de ser interessante pra quem me bancava."
* "Se eu tivesse optado diferente eu teria
aberto um precedente terrível contra a minha profissão e a dos meus
colegas."
* "Comediante não é que vai te deixar
tranquilo, coma mais salada, lute por seus sonhos." é o que diria ao
Rafinha criança.
* "Nunca vou dar o que os outros querem,
senão viro escravo de uma figura projetada."
* "A fama te projeta pra muita gente, mas
você tem que valorizar o cara que te trouxe até aqui."
* em Plano B , o caminho do
sucesso ou do fracasso é individual e eu sei que eu vou dar certo."
* "Meu maior orgulho é o orgulho que eu sinto
do que fiz até hoje."
* "Eu não queria ter o meu programa para não
usar aquilo como um trampolim e porque eu não me acho um cara de TV."
* "Existe uma distância enorme entre piada e
o que eu penso.A cabeça vai para longe diante de fatos, mas não é essa a
opinião."
* "Certas coisas ditas rompem barreiras. Por
conta de piadas que eu fiz, movimentos sociais se manifestaram muito
rápido."
* "Tem programa que por colocar peruca na personagem, ela pode ser
tocada, abusada; Quando vai um de cara limpa dá problema."
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